Serra do Mar, Patrimônio Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico

Este livro, produzido pela Secretaria de Estado da Cultura, apresenta em seis capítulos fotografias, mapas e textos sobre as áreas de tombamento da Serra do Mar e orientações sobre prevenção e proteção do patrimônio histórico. A coordenação e organização é de Almir Pontes Filho e Cristina Carla Klüppel; textos de Celso Fernando de Azambuja Gomes Carneiro, Clóvis Ricardo Schrappe Borges, Henrique Paulo Schmidlin, José Guilherme Cantor Magnani, Julio Cezar Telles Thomaz e Rodolfo José Angulo. Fotografias de Harvey Frederico Schlenker, Lucas Pontes e Zig Koch, além Martha Cavalheiro Böck, responsável pela elaboração dos mapas.

A Diretoria de Memória e Preservação Cultural, da Secretaria de Estado da Cultura vem, por intermédio desta edição, apresentar mais um capítulo na busca de alternativas que visem a proteção, a divulgação e a valorização de um dos mais ricos biomas do planeta. A Serra do Mar, que abriga importante fragmento do bioma Mata Atlântica, é um patrimônio cultural tombado pelo Estado do Paraná desde 1986 e reconhecida pela UNESCO como parte da Reserva da Biosfera em 1991.

O tombamento da Serra do Mar foi efetivado com sua inscrição no “Livro do Tombo Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico”, em 13 de agosto de 1986, conferindo ao Estado do Paraná a sua maior área tombada. A magnitude da Serra do Mar na porção paranaense envolve onze municípios: Antonina, Campina Grande do Sul, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá, Piraquara, Quatro Barras, São José dos Pinhais e Tijucas do Sul. Esses municípios foram agraciados pela excepcionalidade de ainda possuírem em seus territórios parcelas desse ambiente cultural e natural protegido pelo tombamento.

A preservação de tal espacialidade é de vital importância, além de constituir uma das principais áreas de vegetação nativa do bioma Mata Atlântica bem conservada do país, garante significativa reserva de água potável, assim como impede a crescente sedimentação das baías litorâneas e, consequentemente, a estagnação das áreas portuárias, dentre muitos outros serviços ecossistêmicos.

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