Ponte do Rio dos Papagaios - Balsa Nova - Palmeira
Ponte construída em alvenaria de pedra, cruzando o Rio dos Papagaios, na antiga estrada do Mato Grosso, que interligava Curitiba, Campo Largo e Palmeira (atual BR-277). Denominada de Ponte Dom Pedro, é considerada um monumento de engenharia nacional e reconhecida pelo Estado do Paraná como patrimônio histórico e artístico, desde 03 de setembro de 1973, quando efetuou o seu tombamento.
https://cultura.mapas.pr.gov.br/#/patrimonios
Inscrição: 41-II
Processo: 42/73
Data da Inscrição: 03 de setembro de 1973
Localização:
Municípios de BALSA NOVA - PALMEIRA - divisa dos Municípios
Rodovia 277, aproximadamente Km 50
Proprietário: Governo do Estado do Paraná
Outras denominações: Ponte sobre o Rio dos Papagaios
HISTÓRICO
Construída em dois arcos de alvenaria de pedra, cruzando o Rio dos Papagaios, na então chamada estrada do Mato Grosso (atual BR - 277), que liga Paranaguá a Foz do Iguaçu, passando por Curitiba, Balsa Nova e Palmeira. É considerada um monumento de engenharia nacional. Já centenária, a ponte, é também chamada de Ponte de Dom Pedro, por remontar ao tempo do Império e haver sido sua construção autorizada por D. Pedro II. Custou à época cerca de 44 contos de réis e todas as pedras utilizadas na obra foram extraídas das pedreiras de grés dos Campos Gerais, de rochas homogêneas e resistentes, sem o emprego da pólvora - condição, aliás, estipulada no contrato de construção.
Os blocos foram talhadas conforme os desenhos ou projetos. Nenhuma pedra foi empregada sem ter sido antes examinada pelo engenheiro responsável, ou por ajudantes. Na alvenaria de argamassa e na alvenaria seca só se admitiam pedras em forma de paralelepípedo que não exigissem calços cuja grossura excedesse 15 milímetros.
Entre os vãos dos dois existia um medalhão em mármore roxo da colônia Alfredo Chaves, hoje Colombo, com os seguintes dizeres: “A Província do Paraná presta homenagem a um de seus mais ilustres admiradores, o pranteado Lamenha Lins, que mandou executar esta obra, e ao Engenheiro que a delineou, Capitão Francisco Monteiro Tourinho, ambos já falecidos. Em jus à gratidão e à saudade de seus cidadãos”.