Capão da Imbuia - Curitiba

O Capão da Imbuia é um dos últimos remanescentes de capões nativos que caracterizavam a vegetação original do planalto curitibano. No seu interior, localiza-se o Museu de História Natural, que possui um raro e riquíssimo acervo voltado às áreas da Botânica, Geologia e Zoologia. Por sua importância, o Estado do Paraná realizou o tombamento em 08 de abril de 1983.

https://cultura.mapas.pr.gov.br/#/patrimonios

 

 
Mais informações

Inscrição: 14-I

Processo: 86/83

Data da Inscrição: 08 de abril de 1983

Localização:
Município de CURITIBA
Rua Nivaldo Braga, 1225 - Capão da Imbuia

Proprietário: Prefeitura Municipal de Curitiba

HISTÓRICO

O Capão da Imbuia constitui-se em um bosque localizado na região que, antigamente, compunha a faixa de transição, historicamente conhecida como os “campos de Curitiba”, entre a floresta subtropical da vertente oeste da Serra do Mar e a floresta de araucárias do primeiro planalto. Na região metropolitana de Curitiba é esse um dos últimos remanescentes dos capões nativos que caracterizavam a sua paisagem. Apesar de não ter escapado ileso da ação predatória do homem e das modificações do ecossistema local provocadas pela urbanização da região, é ainda detentor de uma associação florísticas da qual participam diversas espécies características da vegetação original.

O bosque está sob guarda da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Curitiba. Essa instituição herdou o remanescente do que se constituía o acervo das seções de Botânica, Geologia e Zoologia do Museu Paranaense. Desmembradas daquele Museu, em 1956, passaram a compor o Instituto de História Natural, integrando à Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná e compreendendo as divisões de Botânica, de Geografia e Paleontologia, de Museu, Jardim Zoológico e Botânico e de Zoologia.

Sua primeira sede foram as dependências do Grupo Escolar Tiradentes, depois transferida, sucessivamente, para a Policlínica Dr. Garcês do Nascimento, para um edifício na Rua José Loureiro, para o prédio do Instituto Histórico e Geográfico e, finalmente, para uma edificação própria no Capão da Imbuia. Variaram também as denominações conforme mudavam as circunstâncias políticas e administrativas do Estado. Em 1963, com o nome de Instituto de Defesa Natural, veio a abranger, em sua estrutura, as divisões de Meteorologia, Defesa da Fauna, Zoologia e Botânica. Em 1975 passou a integrar a Secretaria de Agricultura com a denominação de Coordenadoria de Defesa dos Recursos Naturais Renováveis com uma única finalidade: a fiscalização.

No ano seguinte começou a integrar o Instituto Agronômico do Paraná - Iapar, com o objetivo de efetuar pesquisas sobre os recursos naturais renováveis. Em 1980, os técnicos, os funcionários administrativos, bem como as coleções museológicas são transferidos para a Prefeitura Municipal de Curitiba, ficando, administrativamente, subordinados ao Departamento de Parques e Praças e passando a unidade à denominação de Divisão do Museu de História Natural. Preocupada com a preservação do Capão da Imbuia, a DMHN inclui entre seus projetos medidas como disciplinamento de visitação pública ao bosque, reintrodução das espécies típicas da floresta de araucárias e redução das espécies atípicas.

 

GALERIA DE IMAGENS

  • Capão da Imbuia - Curitiba
    Capão da Imbuia - Curitiba - Livro Tombo I - Inscrição 14 - Página 14
    Capão da Imbuia - Curitiba
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    Capão da Imbuia - Curitiba - Livro Tombo I - Inscrição 14 - Página 14
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